quinta-feira, 11 de abril de 2013

Réplica da Mamã Muxima em trânsito para Argentina





Réplica da Mama Muxima, transportada por fiéis católicos
Réplica da Mama Muxima, transportada por fiéis católicos


Luanda - A réplica da estátua da Mamã Muxima (Mãe do coração) foi transladada hoje, da Igreja da Nossa Senhora da Conceição da Muxima, município da Quissama, em Luanda, para o templo da Sagrada Família, de onde partirá esta quinta-feira para o Santuário de Louran, na Argentina.
Vários peregrinos acompanharam emocionados, em procissão, a retirada da réplica do interior da igreja, com muitos louvores, devoções e pedidos, até a Sagrada Família, onde será despedida para o país em que nasceu o actual Papa da Igreja Católica.
De acordo com o reitor do Santuário da Muxima, padre Albino Reis, este foi um momento muito importante, na medida em que a fé é universal, uma comunhão eclesial com os irmãos da Argentina, assim como é uma projecção internacional da santa angolana.
Considerou importante explicar aos fiéis que esta que está a ser levada para Argentina é uma réplica, ou cópia da original que permanece na Muxima, por isso aconselha serenidade àqueles que se mostraram preocupados com a peregrinação.
“Queremos dizer aos nossos fiéis que devemos encarar esta ida da Mamã Muxima à Argentina com muita alegria e júbilo, porquanto estaremos a internacionalizar a nossa religiosidade”, disse.
Trajada de azul e branco, a estátua exibe uma coroa dourada e um terço entre os dedos. Tem aproximadamente um metro de altura e está presa sobre uma base de madeira. Ela será exposta no Santuário de Louran, na Argentina, onde se encontram várias outras de outros países do mundo.
A réplica está a ser acompanhada pelo Arcebispo Emérito do Lubango, Dom Zacarias Camuenho, os bispos do Uije, Dom Emílio Sumbelelo, do Kuito, Dom José Nambi, de Mbaza Kongo, Dom Vicente Kiazico e de Menongue, Dom Mário Lucunde e vários outros devotos.

sábado, 16 de março de 2013

Encontro do Papa Francisco I e os Jornalistas



Discurso aos Jornalistas

Papa diz que decidiu nome após frase de cardeal brasileiro
'Não se esqueça dos pobres', disse cardeal Dom Claudio Hummes.
Papa falou em encontro com a imprensa neste sábado (16), no Vaticano.

O Papa Francisco disse, neste sábado (16), em um encontro com a imprensa na sala Paulo VI, no Vaticano, que escolheu seu nome de líder da Igreja Católica após falar com o cardeal brasileiro Dom Claudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, que participou do conclave que o elegeu.

"Na eleição, eu tinha ao meu lado o arcebispo emérito de São Paulo, um grande amigo. Quando a coisa começou a ficar um pouco perigosa, ele começou a me tranquilizar. E quando os votos chegaram a 2/3, aconteceu o aplauso esperado, pois, afinal, havia sido eleito o Papa. [...] Ele me abraçou, me beijou e disse: 'Não se esqueça dos pobres'. Aquilo entrou na minha cabeça. Imediatamente lembrei de São Francisco de Assis."

O Papa também relembrou que Francisco de Assis era um homem da pobreza e da paz. “Como eu queria uma Igreja pobre, e para os pobres”, afirmou.

No encontro, ele ainda brincou com a escolha do novo nome, ao falar de "sugestões" recebidas. "Algumas pessoas fizeram brincadeiras, falando que deveria ser Adriano porque Adriano VI foi um homem das reformas, ou Clemente, Clemente XV, para 'se vingar' de Clemente XIV, que suprimiu a Companhia de Jesus. São brincadeiras, é claro.

" Ele me abraçou, me beijou e disse: 'Não se esqueça dos pobres'. 
Aquilo entrou na minha cabeça. 
Imediatamente lembrei de São Francisco de Assis."

Papa Francisco, sobre o amigo e cardeal brasileiro Dom Claudio Hummes e a escolha do nome. Logo no início de seu discurso, o Papa Francisco retomou um ponto bastante falado desde que foi eleito: a humildade diante de Cristo. “Cristo é o centro de tudo, não o sucessor de Pedro.”

O novo Papa disse que a imprensa e a Igreja têm "pontos de proximidade por trabalharem com a comunicação" e que o "lugar da mídia cresceu muito, a ponto de se tornar indispensável para mostrar ao mundo os rumos da história". Enquanto falava do trabalho dos jornalistas nos últimos dias, o Papa, com um sorriso no rosto, falou: “e vocês trabalharam bastante, não?”

Francisco também disse que a Igreja "não tem característica política, mas essencialmente espiritual", e que "Cristo está presente e dirige sua Igreja. Em tudo o que aconteceu, o protagonista é, em última instância, o Espírto Santo. Ele inspirou a decisão de Bento XVI pelo bem da Igreja. Ele influenciou na decisão dos cardeais."

Após falar por cerca de 10 minutos, ele cumprimentou no palco alguns funcionários do Vaticano responsáveis pelo trabalho com a imprensa, assim como alguns poucos jornalistas. No fim, Papa Francisco lembrou que nem todos presentes do auditório eram católicos, mas afirmou que todos são filhos de Deus, e deu uma benção final. Ele recebeu os cumprimentos de sacerdotes, que entregaram lembranças ao sumo pontífice, e de jornalistas. Um deles recebeu um carinho especial. Um deficiente visual foi abençoado junto com seu cão-guia na sala Paulo VI.

Encontro com Cristina

Segundo a agência de notícias EFE, Francisco receberá na próxima segunda-feira, às 12h50 (horário local, 8h50 de Brasília), a presidente da Argentina, Cristina Kirchne. A informação foi passada pela assessoria de imprensa do Vaticano. Essa será a primeira audiência de Francisco com um chefe de governo e acontecerá na Casa de Santa Marta, onde o pontífice está hospedado enquanto não toma posse de seus quartos no Palácio Apostólico.

A presidente argentina viajará para Roma para assistir à missa inaugural do religioso, prevista para a próxima terça-feira, na qual deverão estar presentes cerca de 150 chefes de Estado e de governo.
O papa também almoçará no próximo sábado com o pontífice emérito Bento XVI na residência apostólica de Castel Gandolfo, ainda segundo a assessoria de imprensa do Vaticano. O porta-voz Federico Lombardi já antecipara a intenção do papa de visitar o seu antecessor, que ficará em Castel Gandolfo até o fim das obras de turação do mosteiro, no interior dos muros do Vaticano, onde viverá após sua renúncia.

Discurso aos Cardeais




Papa pede que cardeais afastem pessimismo e passem sabedoria

O Papa Francisco pediu nesta sexta-feira (15) aos cardeais que afastem o pessimismo e passem sabedoria aos jovens. A correspondente Ilze Scamparini conta ainda a surpresa do cardeal brasileiro Dom Claudio Hummes pelo convite para acompanhar o papa quando Francisco foi apresentado à multidão.

Quando o Papa Francisco apareceu na sacada da Basílica de São Pedro, recém eleito, o brasileiro Dom Cláudio Hummes estava ao seu Lado. O pontífice quebrou o seu primeiro protocolo em público, trazendo um cardeal no lugar do mestre de cerimônia. “E aí ele me chamou e disse: ‘fica comigo, Dom Cláudio, fica comigo também nesse momento’. Mas foi uma surpresa muito grande. Mas foi um gesto espontâneo dele”, disse Dom Cláudio.

Amigos desde o Encontro dos Bispos Latino-Americanos, em Aparecida, há seis anos, o arcebispo emérito de São Paulo teria sido, segundo a imprensa italiana, um dos responsáveis por articular votos para o Papa argentino. Dom Cláudio mantém o voto de silêncio.

No segundo dia do seu pontificado, o Papa não conseguiu evitar o trono. Mas mostrou a sua estranheza. Reunido com todos os cardeais, Francisco fez um discurso longo. O Papa se abriu ao grupo ao tentar convencê-lo a afastar o pessimismo,  a amargura e a falta de coragem. “Estamos na velhice”, disse Francisco, “tempo de sabedoria. Devemos doar isso aos jovens, como um bom vinho que melhora com a idade”.

O Papa comentou que mesmo os não-católicos estariam vendo com simpatia o que está acontecendo no Vaticano. “A Bento XVI, o reconhecimento do grande patrimônio espiritual que deixou para todos”, afirmou. Ao cumprimentar os cardeais, um papa espontâneo proporcionou imagens não muito comuns para um pontífice. Ganhou a pulseira e a colocou, sem cerimônia. Abraçou, e até beijou a mão de um deles. Quinta-feira (14) à noite, chegou mais tarde na Casa Santa Marta, onde os cardeais estão hospedados. Encontrou todos jantando e sentou-se na primeira cadeira livre. Conversou com garçons e cozinheiros. “Ele é a pessoa que diz ‘olha, eu acho que essa pessoa está sofrendo’, e vai lá, faz companhia, conversa um pouco. É interessante”, contou Dom Cláudio.

Nesta sexta-feira (15), o Papa foi conhecer aquela que vai ser  a sua casa. O apartamento pontifício lacrado desde a renúncia de Bento XVI. Mas o Papa é também um soberano, chefe de um estado que, talvez de alguma forma, ele queira mudar. “A questão de uma absoluta necessidade de reforma da Cúria Romana, isso ficou muito claro, nós insistimos muito nisso e ele também está convencido desta necessidade. Depois de ser uma Igreja aberta, que não fica parada, que caminha com a história”, disse Dom Cláudio.

A escolha de Jorge Bergoglio pode ter sido decidida antes da entrada na Capela Sistina. Dois dias antes do conclave, ele teria confidenciado a um padre: “Não sei o que os meus irmãos cardeais estão preparando. Reze por mim”. Ele teria sido escolhido com mais de 90 votos.
Assim que foi eleito, na Capela Sistina, o Papa Francisco deu o seu solidéu vermelho,  de cardeal, ao secretário do conclave, Lorenzo Baldisseri. No passado, alguns Papas usaram o gesto para indicar que o secretário do conclave se tornaria cardeal.

Lorenzo Baldisseri, que foi núncio apostólico no Brasil, em uma entrevista ao repórter da Globo News, Gerson Camarotti, contou como foi. "No momento em que o santo padre fez esse gesto, todos os cardeais presentes, porque isso aconteceu na Capela Sistina, fizeram palmas. Então, temos um novo cardeal. O santo padre depois me falou que com o tempo vai proclamar um consistório oficial e colocar, naturalmente, o meu nome", contou Lorenzo.

Consistório é a celebração na qual os cardeais são criados pelo Papa. Ao ser questionado sobre o assunto nesta sexta-feira em entrevista coletiva, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, não confirmou a intenção do Papa de criar Baldisseri cardeal.

No próximo sábado (16), o Papa encontra mais de 4.000 jornalistas que ajudaram a transformar o conclave em um evento mundial. A prefeitura de Roma espera um milhão de pessoas na terça para a missa da coroação do novo Papa. Francisco pediu aos argentinos que não gastem dinheiro para ir a Roma, e que façam obras de caridade.


sábado, 26 de janeiro de 2013

Acampamento Nacional 2013



O Movimento realizou mais um acampamento Nacional, como o Leva Reviver a Fé a Jeito de São Francisco de Assis.
O mesmo decorreu de 24 á 28 de Janeiro, na casa dos Frades Menores, na estalagem, municipio de Viana - Luanda, e contou com a presença dos membros dos Grupos de Viana, Porto Amboim, Trilhos, Boa Vista e São Jerónimo, noites totalmente frescas e agradavéis no espirito franciscano.

Como sempre, o momento de despedida é o momento mais complicado depois de um período de familiarização, assim, houve choros, risos hironicos e risos de desfarce (para os "armados" em corajosos).









As formções foram momentos aumentar os conhecimentos, visto que todos eles eram mais partilhas e tratava-se da vida quitidiana. assim sendo, fez com que muitos se libertasse do seu interior e compartilhasse a sua situação (problema) com um Irmão que achar crediver para o ouvir.